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A SEGUNDA ARMADA DA MARINHA

Panorama Político
Ilimar Franco
Na reunião setorial sobre assuntos de Defesa Nacional, ontem, a presidente Dilma autorizou o ministro Celso Amorim a criar um grupo de trabalho com o objetivo de constituir a Segunda Armada da Marinha. Essa é uma reivindicação do comandante da Marinha, Júlio Soares de Moura Neto, visando a proteger as reservas de petróleo do pré-sal na plataforma continental do Brasil.

MARCHA, GORDINHO

Mônica Bergamo
A cada ano os jovens brasileiros chegam ao Exército mais gordos. É o que mostra a pesquisa "Obesidade Zero", que mediu o grau de obesidade nos recrutas brasileiros quando eles completaram 18 anos. Houve aumento de mais de 200% no número de garotos com sobrepeso e mais de 300% no de obesos em 2008, em comparação com os da mesma idade em 1978. 
Segundo o cardiologista Daniel Magnoni, coordenador da pesquisa, foram avaliados dados de 2 milhões de homens nascidos entre 1957 e 1991. Em 1978, os recrutas com sobrepeso eram 6,6%; os obesos, 0,9%. Trinta anos depois, os números pularam para 15,5% e 2,8%, respectivamente. "Na idade em que deveriam ser magros, nossos jovens já estão gordos", afirma Magnoni.

Militares do Exército batem recorde de Ultramaratona

Juiz-foranos batem recorde da Brasil 135
Militares venceram a ultramaratona mais difícil do país no final de semana
Eles completaram o percurso de 217km em 19h59s
O trio composto por Gerson Silveira, Vanderson Souza e Roni Vieira venceu a mais difícil prova do país: a ultramaratona Brasil 135, disputada no último sábado entre São João da Boa Vista, no interior de São Paulo, e Paraisópolis, em Minas Gerais. Representando o Exército Brasileiro e com apoio do 17º BLog, 4º GAC, Rodoviário Camilo dos Santos e UFJF, os três completaram o percurso de 217km (ou 135 milhas) em 19h59s, o que representa um novo recorde na categoria trio. E não foi por pouco: a marca anterior era de 23h45.

Tribuna de Minas/ Noticiário Militar

Soldado do Exército salva namorada e desaparece em rio no MS

Rapaz desaparecido no Rio Aquidauana pulou para salvar namorada

Paula Vitorino e Francisco Junior
O militar do Exército Emerson Leandro da Silva, de 19 anos, continua desaparecido no Rio Aquidauana, em Terenos. De acordo com os amigos que estavam no local, o jovem pulou no rio para salvar a namorada que estava se afogando. Nenhum dos dois sabe nadar.
O acidente aconteceu por volta do meio-dia desse domingo (22), quando Emerson estava com um grupo de cerca de 12 pessoas no pesqueiro Cachoeira. Eles moram no bairro Los Angeles, em Campo Grande.
A namorada, Karielle Marcia Machado da Silva, de 18 anos, conta que estava com o namorado em cima de algumas pedras do rio, mas deu um passo em falso e caiu na água. “Eu afundei e ele no instinto pulou na água pra me salvar”, diz.
Segunda ela, Emerson conseguiu empurrá-la e os amigos a puxaram para fora d’água. Mas o jovem sumiu na água barrenta. Poucos minutos depois, os amigos viram o jovem boiando, pularam na água, mas não conseguiram encontrar Emerson.
A mãe de Karielle, Regina de Oliveira Machado, de 45 anos, diz que o Corpo de Bombeiros só foi chegar cerca de 4 horas depois, por volta das 16h30.
Os trabalhos de busca estão sendo realizados desde ontem por quatro bombeiros, sendo três mergulhadores. A maior dificuldade é devido a água estar turva.
O pai de Emerson, José Leandro da Silva, de 43 anos, acompanha as buscas e diz que “entregou na mão de Deus o destino do meu filho”.
Ainda nesse domingo, um adolescente de 16 anos morreu afogado no Córrego Lagoa, entre os bairros Buriti e Santa Emília, em Campo Grande.

Justiça Militar absolve sargento gay da denúncia de injúria

A Auditoria Militar de Brasília (DF) absolveu nesta segunda-feira o sargento Laci Araújo do crime de injúria. Por unanimidade, o Conselho Permanente de Justiça considerou que não existem provas suficientes para a condenação. Em junho de 2008, o militar foi detido por deserção logo após conceder uma entrevista a uma emissora de TV assumindo ser homossexual e manter relacionamento de longa data com o então sargento do Exército Fernando de Alcântara Figueiredo.
Fernando chegou a afirmar que o companheiro sofria abusos e maus-tratos na carceragem da Polícia do Exército (PE), em Brasília. Laci alegava que sofria de problemas emocionais graves e que o Exército não aceitava seus laudos médicos. "Ele é revistado várias vezes ao dia, precisa tirar toda a roupa e fazer agachamento como se fosse um presidiário. Mas ele não é criminoso, está preso sob acusação de deserção e isso é totalmente arbitrário", alegava o sargento.
A denúncia de injúria, oferecida pelo Ministério Público Militar (MPM) em fevereiro de 2010, teve como base declarações feitas pelo sargento contra uma procuradora de Justiça Militar, no momento em que foi preso por deserção. O militar alegou, diante de militares e autoridades civis, que a procuradora teria sido denunciada por improbidade administrativa, entre outras acusações.
O Conselho Permanente de Justiça considerou que o crime de injúria exige que a ofensa seja dolosa, isto é, com a intenção de ferir a dignidade da vítima. Para o Conselho, esse não foi o caso do sargento Laci que, no momento de sua prisão, encontrava-se extremamente alterado e em estado de estresse intenso.
Além disso, profissionais da área de saúde afirmaram em juízo que o militar sofre de "transtorno de ajustamento". Essa condição é apresentada por pacientes que manifestam mudanças repentinas no estado de ânimo como resultado de uma situação de estresse.

Julgamentos anteriores
O sargento Laci Araújo foi julgado pela Justiça Militar por outros dois crimes relacionados à sua prisão em 2008. Em 2009, o Superior Tribunal Militar (STM) confirmou a condenação do militar, em primeira instância, pelo crime de deserção. Na ocasião, o STM deu provimento parcial ao recurso do sargento Laci, que pedia a absolvição, e reduziu a pena de seis para quatro meses de prisão. No entanto, o militar não teve que cumprir a pena, pois havia recebido o indulto de Natal em 2008.
Já em 2010, o sargento foi condenado pela Auditoria Militar de Brasília à pena de 1 ano, 3 meses e 15 dias de reclusão por calúnia e desacato a superior. De acordo com a denúncia, o militar alegou que teria sido torturado após a sua prisão em 2008, o que não foi comprovado pela investigação do MPM. O companheiro do sargento Laci, o ex-sargento Fernando Alcântara, também foi condenado a 8 meses de detenção por ter divulgado na imprensa as informações.
O sargento Laci e o ex-sargento Fernando receberam o benefício da suspensão condicional da pena pelo período de dois anos e o direito de apelar em liberdade. Os dois militares entraram com recurso, que atualmente está em andamento no STM.

Selo homenageia bicentenário da AMAN

Selo comemora os 200 Anos da Academia Militar das Agulhas Negras
O selo apresenta os portões históricos da Academia Militar das Agulhas Negras, na cidade de Resende/RJ, envolvidos por uma faixa verde e amarela, representação das cores da bandeira brasileira , tendo ao centro, sobreposto, o Brasão das Armas da AMAN e as indicações dos anos de 1811 e 2011 aplicados sobre a faixa; abaixo do Brasão, a expressão “AMAN 200 anos”, sendo cruzada pelo Espadim de Caxias, arma distintiva utilizada pelos cadetes e que também representa a servidão militar dos futuros oficiais brasileiros, símbolo atributo mais importante do cadete, primeiro troféu a ser conquistado e o último a ser devolvido para o Exército. À direita, a Barretina azul-ferrete, que ostenta na sua parte frontal o Brasão da AMAN, utilizada nas solenidades oficiais e na cerimônia de formação dos aspirantes; abaixo, complementando a arte, a frase “Dois séculos formando oficiais para o exército”. Na composição do selo, o artista Alan Magalhães utilizou a fotografia e computação gráfica.
Jornal o Povo (Campos do Jordão)/ Noticiário Militar

"O exemplo do general"

Octávio Costa
O diretor-geral do Dnit, general Jorge Fraxe, declarou guerra ao aparelhamento político do órgão responsável pela conservação das estradas do País. Baixou portaria determinando que todos os cargos de confiança do Dnit devem ser preenchidos por funcionários de carreira. Com sua decisão, fechou a porta de cerca de 100 cargos comissionados para os partidos da base aliada. O ato inclui os 26 superintendentes regionais, com salários acima de R$ 20 mil. Nos meios políticos, o clima é de indignação. Argumenta-se que a medida não tem amparo legal. E teme-se que a ideia do general Fraxe seja estendida aos demais órgãos do governo...

Exército quer arma nacional para travar guerra on-line

Por Gustavo Brigatto | De São Paulo
O Exército Brasileiro decidiu usar armas nacionais para se defender no ciberespaço. A corporação concluiu duas licitações com valor total de pouco menos de R$ 6 milhões para a compra de sistemas antivírus e de um simulador de guerra cibernética. Os contratos foram vencidos pela BluePex, de Campinas (SP), e pela Decatron, do Rio.
O investimento faz parte das iniciativas do Exército para se preparar para eventuais contra-ataques a ameaças cibernéticas. "Queremos estar com um nível tecnológico bastante avançado até 2015", diz o general Antonino Santos Guerra, comandante do Centro de Comunicações e Guerra Eletrônica do Exército (CCOMGEx), órgão responsável pelas duas compras recentes. "Vamos nos defender, mas também nos preparar para o ataque. O Exército é escudo e também espada", diz.
De acordo com Guerra, até o fim do ano podem ocorrer mais quatro pregões. Na lista de compras estão serviços de perícia e equipamentos para detectar acessos não autorizados a redes de computadores, entre outros sistemas.
A preferência por tecnologias nacionais tem dois objetivos, explica Guerra: estimular o crescimento das companhias nacionais de tecnologia da informação (TI) e reduzir a dependência do Exército em relação a fornecedores internacionais.
Tanto nas compras que acaba de fazer, como nas que estão previstas, o Exército vai exigir que as vencedoras das licitações transfiram para a corporação as tecnologias vendidas e as funções desenvolvidas no período do contrato. Com essa medida, o Exército poderá, no futuro, manter suas estruturas funcionando com pessoal próprio.
Para o simulador de guerra cibernética - um sistema de treinamento que permite criar situações fictícias de ataques virtuais a redes de computadores - o general comenta que o Exército deixará de ter problemas com as constantes atualizações dos pacotes de mercado, que exigem o pagamento de licenças para ser renovadas. Por R$ 5,1 milhões, a Decatron está desenvolvendo um sistema novo que começará a ser instalado até o meio do ano, informa Carlos Rust, sócio-diretor da companhia.
No caso do antivírus, o Exército vai substituir os sistemas da espanhola Panda (comprados em 2010), pelos softwares da AVware, uma empresa da BluePex. O contrato de R$ 800 mil prevê que o software, lançado comercialmente em 2011, seja instalado em todos os 60 mil computadores que compõem a rede da corporação, a EBNet.
A companhia também vai treinar os militares nas técnicas de detecção e remoção de ameaças virtuais e criar um centro de análise dedicado em Brasília. Dessa forma, os dados na EBNet não precisarão deixar o ambiente militar para ser avaliados, como acontecia com produtos de outras empresas, diz Jefferson Penteado, presidente da BluePex. "Isso dá segurança ao Exército de que as informações não serão roubadas", afirma.
Guerra diz não tem reservas quanto à utilização de tecnologias desenvolvidas por empresas de pequeno porte, em substituição a produtos de grandes fornecedores internacionais. "A única diferença entre essas empresas é a disponibilidade de capital para ter uma grande estrutura de detecção de vírus. E se a gente não comprar deles [das companhias nacionais], eles serão pequenos sempre", diz. De acordo com o general, as empresas que venderem para o Exército poderão usar as tecnologias desenvolvidas em seus produtos, o que fomentará seu crescimento.
Penteado, da BluePex, afirma que a nova versão do AVware para empresas, que será lançada em fevereiro, vai incorporar algumas funções originadas do contrato com o Exército. "É uma vitrine muito importante", diz.
O plano de defesa cibernética do Exército tomou forma no fim de 2010 e começou a sair do papel no ano passado, com a criação do Centro de Defesa Cibernética, o CDCiber. Comandado pelo Exército, o centro tem o objetivo de reunir as ações de proteção virtual das Forças Armadas.
O centro está sob o comando do general José Carlos dos Santos, paulista de Sorocaba que estava preparando sua aposentadoria quando foi convidado a permanecer por mais quatro anos, por conta de sua experiência nas áreas de comunicações e tecnologia da informação (TI). Em entrevista ao Valor no ano passado, Santos disse que o CDCiber vai precisar de cerca de R$ 100 milhões por ano até 2015.
Para 2012, o orçamento do CDCiber é de R$ 83 milhões. O montante será investido em equipamentos, softwares e capacitação de pessoal. De acordo com Guerra, 500 militares serão treinados na área de defesa cibernética.

Ocupação no Complexo do Alemão terá 900 militares gaúchos

Cerca de 900 militares gaúchos iniciaram ontem o deslocamento para o Rio de Janeiro, onde auxiliarão o Exército na operação de pacificação do Complexo do Alemão e da Penha, iniciada em dezembro de 2010. Os militares devem trabalhar na cidade por cerca de três meses. Ainda ontem, uma ação policial nos morro do Salgueiro e da Coruja, em São Gonçalo, região metropolitana do fluminense, terminou com um suspeito morto e três presos. Cerca de 500 policiais militares participaram da ofensiva. Foram apreendidos 132 papelotes de cocaína, 39 trouxinhas de maconha, um radiotransmissor e um revólver calibre .38. Uma moto roubada também foi recuperada.


Correio Brasiliense/ Noticiário Militar

Reajuste: comandantes querem aumento linear. Amorim e Dilma querem dar mais para quem está no Haiti, UPPs e fronteiras

AMORIM NO RIO
Ministro da Defesa, Celso Amorim sobrevoou ontem cidades atingidas pelas chuvas no estado, onde Exército atua em ações de apoio. Na visita ouviu que a nova progressão de carreira (em menos anos) deixará a PM do Rio mais atraente que as Forças Armadas.

LINEAR É ENTRAVE
Fonte civil da Coluna informa que a demora para definição do esperado reajuste dos soldos se deve a um posicionamento firme dos comandos. Só aceitam discutir aumento linear. Rejeitam proposta que prevê reajuste maior para quem está em ação de pacificação ou na fronteira.

Ex-comandante do Corpo de Cadetes da AMAN morre no Rio


General de Brigada Milton Sils de Andrade Júnior,
falecido nesta 6ª feira (13) (Foto: Assessoria)
O General de Brigada Milton Sils de Andrade Junior morreu na madrugada desta sexta-feira (13 de janeiro) no Hospital Central do Exército no Rio de Janeiro, vítima de um câncer que foi diagnosticado em 2010.
Milton Sils comandou o 59 Batalhão de Infantaria Motorizado (BIMtz) em Alagoas nos anos de 2003 e 2004, fazendo muitos amigos em Maceió. Ele saíu do posto de Coronel para General em 2011. No último dia 16 de dezembro, Milton Sils assumiu o comando da Direção da Diretoria de Especialização e Extensão (DETMIL) no Rio de Janeiro. Militares, amigos e familiares disseram que ele lutou muito contra a doença e não se abateu em nenhum momento, seguindo sua carreira militar em todas as ordens.
Desde que entrou nas fileiras do Exército, em 3 de março de 1975, o paulista de Pirassununga Milton Sils cumpriu diversas missões, inclusive na área internacional. Foi observador das Nações Unidas na Itália, Costa Rica, Guatemala, Honduras, Nicarágua e El Salvador.

Reforma ministerial não alcança militares de Lula

Comandantes do Exército, Marinha e Aeronáutica, herdados do governo Lula, devem seguir à frente de suas corporações

Severino Motta, iG Brasília 15/01/2012 08:00
Foto: Agência BrasilAmpliar
Comandantes Enzo Peri (Exército), Juniti Saito (Aeronáutica) e Moura Neto (Marinha)
A reforma ministerial da presidenta Dilma Rousseff, planejada para fevereiro, não deve alcançar os comandantes das Forças Armadas. Herança do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Enzo Peri (Exército), Juniti Saito (Aeronáutica) e Moura Neto (Marinha) vão seguir no governo por pelo menos mais um ano.
A avaliação de integrantes do governo é que o processo de reestruturação das Forças Armadas poderia ser interrompido no caso de mudanças dos comandantes. No Planalto ainda há uma análise de que as Forças têm sido parceiras do governo. Dilma estaria satisfeita principalmente em relação às ações das Forças em situações emergências de calamidade pública, como no caso dos deslizamentos e enchentes.
Fora do governo e dentro dos muros dos quartéis a situação também está positiva para Dilma. A reportagem conversou com militares da ativa que preferiram não se identificar. A maioria elogiou o governo da presidenta. Para eles, as Forças estão com sua autonomia respeitada.
Entre os reformados, também há um sentimento de paz com a presidente guerrilheira. “Não vimos nenhum sentimento de vingança. A anistia deixou tudo no zero a zero. Muitos militares votaram na Dilma. Pessoalmente vejo uma continuidade muito grande. Essa é uma área que estava tranquila, não há porque fazer mudanças”, disse o vice-presidente do Clube Militar, general Clovis Bandeira.
Apesar da situação de calmaria, o cenário futuro pode trazer turbulências entre o governo e as Forças Armadas. Um dos desafios de Dilma vai ser a indicação dos membros da Comissão da Verdade.
Parte da base governista, principalmente no PT, está ligada a ex-presos políticos e torturados da ditadura. Para a criação da Comissão foi necessária uma longa negociação com as Forças. A indicação dos nomes pode gerar insatisfações em ambos os lados.
Outro problema está ligado diretamente à reestruturação das Forças Armadas. No Exército o ponto de tensão está na renovação de programas de guerra, entre eles consta a compra de um novo sistema de mísseis terra-terra. As negociações vêm desde o governo Lula, quando o ministro da Defesa era Nelson Jobim. Aeronáutica, por sua vez, aguarda um desfecho para a compra de novos caças. A Marinha, por sua vez, pede recursos para a construção do submarino movido a energia nuclear.

Por fim, Dilma vai ter que lidar com os pedidos de aumento de salários para os militares, tema que foi motivo de manifestações no primeiro ano de governo da presidenta.